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Demissão por orientação política é discriminatória e entra na mira do MPT

MPT da Bahia — Foto: MPT-MT

O trabalhador que for demitido por causa de sua escolha nas eleições deste ano pode ser indenizado e até mesmo reintegrado à função se comprovar ter sido vítima de uma dispensa discriminatória. Para a procuradora regional do trabalho Adriane Reis de Araújo, da Coordigualdade (coordenadoria de promoção da igualdade no trabalho), as ameaças e demissões relatadas nos últimos dias são um desdobramento da explosão de casos de assédio eleitoral observados no período que antecedeu as votações nos primeiro e segundo turnos. Na segunda-feira, a tag #DemitaUmPetista chegou a ficar entre as mais compartilhadas na rede social Twitter. A convocação bolsonarista integra uma série de ações mobilizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o resultado das urnas. A Folha de S.Paulo mostrou em reportagem nesta sexta (4) relato de trabalhadora demitida depois de ter participado de uma comemoração pela vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A chefe, que compartilhava com frequência vídeos de Bolsonaro no grupo do WhatsApp que mantinha com as funcionárias, não teria aprovado a escolha da trabalhadora. *Ler mais.


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