Os ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) aprovaram, em decisão unânime, uma auditoria de técnicos da corte que não identificaram, até o momento, riscos relevantes à realização das eleições de 2022. Segundo a análise dos auditores, a estrutura de segurança da informação, procedimentos e sistemas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) “está muito aderente às boas práticas internacionais”. O ministro Bruno Dantas, relator do processo, afirmou que o TSE tem se esmerado em aperfeiçoar a segurança interna do processo eleitoral, “ainda que o sucesso do pleito também demande articulação com outras instituições e com a sociedade, especialmente para que sua execução e conclusão sejam pacíficas”. O Tribunal de Contas da União avaliou se o TSE estabeleceu um mecanismo de gestão de riscos adequado para garantir proteção aos processos críticos das eleições de 2022, de forma a evitar a interrupção da normalidade do pleito em caso de incidentes graves, falhas ou desastres, ou assegurar a sua retomada em tempo hábil a não prejudicar o resultado eleitoral. A fiscalização é uma terceira rodada de auditorias do TCU destinadas a avaliar a sistemática brasileira de votação eletrônica, no que se refere à sua auditabilidade, à segurança e à confiabilidade. *Ler mais.