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Bolsa Família reduziu mortalidade infantil em 17%, aponta estudo

Estudo foi conduzido pela Fiocruz , UFBA e Escola de Medicina de  Londres

Renata de Jesus Paulo, 32, sustenta os quatro filhos, Aline, 15, Gabriel, 12, Jonas, 6, e Pedro, 2, além dela própria com o benefício do Bolsa Família. No último mês, assustou-se ao comprar um botijão de gás por R$ 100, equivalente a cerca de um quarto (23%) do que recebe em um mês do programa, no valor de R$ 447. Renata é uma das mais de 13,9 milhões de beneficiárias do programa. Além do gás, luz e aluguel, o dinheiro dá para comprar alguns itens de higiene para os filhos, incluindo fraldas para o mais novo, que ainda está na idade infantil, e ocasionalmente fazer a feira. Se tivesse que pagar os remédios para o tratamento de psoríase de seu filho mais velho, Gabriel, é possível que o gasto de quase R$ 100 pelo remédio tornasse ainda mais difícil encher a despensa, mas, como ela é beneficiária do programa, o filho é acolhido em um abrigo para crianças e adolescentes com necessidades especiais, onde é cuidado e recebe o medicamento toda semana. Os quatro filhos de Renata estão saudáveis e não fizeram parte de uma triste estatística do país, a de mortalidade infantil em idade até cinco anos. E muito provavelmente isso se deve ao Bolsa Família. Um estudo feito por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia, em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Escola de Medicina Tropical e Higiene de Londres, demonstrou pela primeira vez como o Programa Bolsa Família (PBF) reduziu a mortalidade infantil e melhorou a condição de saúde de crianças no país em dez anos, de 2006 a 2015.*Ler mais.


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