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Governo agiu contra vacinas que respondem pela maioria das doses aplicadas, aponta CPI

Frascos das vacinas Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Janssen (Foto: Cristine Rochol)

As vacinas da CoronaVac, do Instituto Butantan, e da Pfizer, que sofreram resistência do governo Jair Bolsonaro para serem compradas, segundo aponta a CPI da Covid, respondem hoje por 50,2% das doses aplicadas no Brasil. Neste sábado (17), o início da vacinação no país completa seis meses. Até sexta-feira (16), 15,73% da população foi totalmente imunizada (tomou duas doses ou a dose única). Depoimentos e documentos colhidos pela comissão mostram que, ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde colocava obstáculos para a aquisição desses dois imunizantes, a pasta participava, em paralelo, de negociações com suspeitas de irregularidades e até pedido de propina. Sem que nenhuma dose tivesse sido entregue, o contrato com a Covaxin, assinado em tempo mais curto que as demais, acabou suspenso diante dos indícios de fraude. A vacina da AstraZeneca, responsável por mais 46,6% das doses aplicadas, também foi impactada por ações do governo. Embora o contrato tenha sido fechado no ano passado, a avaliação da CPI é que a postura hostil de Bolsonaro em relação à China resultou em atraso no envio por aquele país dos insumos necessários para a produção das vacinas pela Fiocruz. *Ler mais.


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