Na terça-feira (8), a Justiça decidiu que a jovem é indigna de receber a herança, pois foi condenada, junto com Daniel e Cristian Cravinhos, pela morte dos pais. O dinheiro deixado pelo casal foi apontado como a principal motivação para o crime, ocorrido na casa da família, na Zona Sul de São Paulo.
O inventário dos Richthofen mostra o quanto Suzane pretendia herdar. Apenas em propriedades em São Paulo, o casal deixou cerca de R$ 8 milhões, segundo valores de hoje em dia. Além da mansão onde o casal foi assassinado, que hoje está fechada, há outros imóveis: uma casa em uma rua próxima, outra no bairro do Ibirapuera; um apartamento no Jabaquara, parte da propriedade de outra casa, um terreno sem benfeitorias e seis terrenos em São Roque, no interior do estado.
Além disso, Manfred e Marisia tinham mais de R$ 3,1 milhões (valor atual) entre contas bancárias, dólares e direitos trabalhistas. Foi pela metade dos mais de R$ 11,1 milhões que o casal foi assassinado.
Suzane recebeu a notícia de que não terá acesso à herança na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, onde está presa. Há pouco mais de um ano, ela tentou o benefício do regime semi-aberto, porque já havia cumprido um sexto da pena, mas uma comissão de peritos a examinou.
A juíza que viu o laudo concluiu que ela não pode sair por ser dissimulada e que o aparente bom comportamento poderia ser mais uma encenação, dessa vez para sair da cadeia. Os advogados de Suzane não comentaram a decisão a respeito da herança, mas ainda podem recorrer.
Fonte; G1