Uma jovem de 22 anos, estudante do curso de pedagogia e candomblecista denunciou à Polícia Civil o crime de racismo religioso que sofreu na empresa onde trabalha como operadora de telemarketing. Maria Carolina Carvalho detalhou em entrevista ao G1 que no último dia 30 de outubro, uma supervisora da empresa onde trabalha disse que ela precisava aceitar Jesus e que só pisaria em um terreiro de candomblé para salvar almas que estão perdidas nas trevas. A jovem é funcionária da LIQ de Telemarketing. O G1 não conseguiu contato com a empresa até a última atualização desta reportagem. Há um ano ela trabalha no local e há 11 meses foi iniciada pelo babalorixá Jorge D’ Olwaiyè (sacerdote da religião de matriz africana) do terreiro Ilê Axé Raízes Obá Kossô Omi. Ela ganhou o “cargo” de Dofonitinha de Oyá – nomenclatura para iniciantes – e foi nomeada como Oyá Denan. “Trabalhei durante esse ano todo de resguardo. Os primeiros três meses indo de branco trabalhar, de conta no pescoço, cabeça coberta, mantendo a postura de Ìyáwò”, conta.*Ler mais no G1.