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‘Pode haver alguém tão íntegro como eu, mas mais não tem’, diz Alckmin

Alckimin é acusado de recebimento de caixa dois na campanha de 2010

Defendendo-se das acusações de suposto recebimento de caixa dois na campanha de 2010, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta segunda-feira (21) não haver alguém mais “íntegro” do que ele. Reportagem da Folha de S.Paulo publicada no domingo (20) revela que a concessionária CCR narrou ao Ministério Público de São Paulo ter contribuído com R$ 5 milhões à campanha de Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 através de caixa dois. O tucano classificou a citação como “absurda” e disse que nem conhece o depoimento. “Tão absurdo, eu não tenho nem conhecimento disso. Pode haver alguém tão íntegro como eu, mas mais não tem”, disse o tucano, em entrevista coletiva após palestra para alunos do Ibmec, na capital paulista. Ao dar a resposta, Alckmin foi remetido a uma frase do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, em janeiro de 2016, disse não haver uma “alma viva mais honesta” do que ele. Questionado sobre a associação da declaração, Alckmin afirmou que a comparação deveria ser feita com base em sua trajetória. “É só ver a minha vida, pode ver de A a Z.” O tucano, pré-candidato à Presidência da República, disse não “esperar” que haja uma perseguição contra ele. O empresário Adhemar Ribeiro, cunhado do político, é apontado como intermediário dos supostos pagamentos não declarados em campanhas de Alckmin. “Nunca participou como tesoureiro de campanha, nada disso”, alegou o ex-governador. Ele declarou que a participação do cunhado nas campanhas foi apenas como “amigo”. (Estadão)


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