O delegado Roberto Leal, que é coordenador de polícia na região de Feira de Santana, confirmou, nesta terça-feira (12), que o investigador da Polícia Civil, Marcelo Ribeiro Falcão, de 51 anos, foi vítima de latrocínio (lembrar). Ele teve o celular e uma arma roubados durante o crime. A Polícia Civil já havia dito que existia a suspeita de que Marcelo Falcão tivesse sido vítima de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. No entanto, não tinha dado detalhes sobre a linha de investigação. “Temos essa confirmação principalmente porque as informações organizadas pelas equipes que estavam em campo, principalmente nas imediações do bairro Novo Horizonte, identificaram que aqueles indivíduos já eram contumaz na prática de roubos, naquela região”, disse o delegado. “Após algumas informações coletadas, conseguiu-se chegar a participação dos dois, principalmente de um indivíduo identificado, que seria ele o autor dos disparos que ceifou a vida do investigador Marcelo”, contou Roberto Leal. O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. A Polícia Civil aguarda resultado de laudos periciais e ainda não descarta a participação de mais suspeitos no crime.
“Confirmou-se que os indivíduos, ao verificar que o veículo da vítima estava estacionado, o abordaram e anunciaram o assalto. A vítima inclusive teria saído do veículo e foi alvejada. Nesse momento, eles subtraíram tanto o celular quanto a arma do policial”, afirmou o delegado. O corpo de Marcelo Ribeiro Falcão foi enterrado na segunda-feira (11), em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. (G1)