Expedito Rigaud concedeu entrevista ao programa Primeira Página da Rádio Povo e teceu críticas à gestão do prefeito e candidato à reeleição Tinho do Vale (PT). Expedito destacou que a gestão deve chegar ao final do ano com uma dívida milionária sem ter recurso em caixa para pagar, destacou a falta de medicação nos postos de saúde, ausência de cestas básicos para assistir às famílias, corte de energia efetuado pela Coelba na sede da Prefeitura por falta de pagamento, pontuou diversos débitos com fornecedores e lembrou dos atrasos de salários. Nesta terça-feira, 17, servidores foram à sede da prefeitura cobrar o prefeito e exigir a regularização dos vencimentos.
Rigaud, uma das principais lideranças políticas do município, destacou também que nesta sexta-feira a Prefeitura tem por obrigação fazer o repasse do INSS e também do Duodécimo da Câmara Municipal, mas que não há dinheiro em conta para efetuar o repasse completo de nenhuma das obrigações. Ele ainda chamou a atenção para a irregularidade da “pedalada”, manobra contábil realizada que consiste em, dentre outras coisas, transferir recursos de uma conta para outra, sem autorização prévia, para parecer que há equilíbrio financeiro.
“Essa gestão é uma capa, um sepulcro caiado. Ela não está entrando no vermelho, ela mergulhou e está se afogando”, disparou Expedito, numa clara referência ao caos financeiro que o município enfrenta. Rigaud ainda lembrou que, dentre outras despesas, a Prefeitura deve a empresa de coleta de lixo, funerária, empresas que fornecem medicamentos, postos de combustível e sequer pagou as despesas do São João da Xavier. (Ubatã Notícias)
