A odontóloga Giselle Rigaud foi a entrevistada da edição desta sexta-feira, 15, do Tenho Dito. A profissional narrou uma história impactante sobre o enfrentamento da endometriose, afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal. Ela teve a forma mais grave da doença.
Giselle relatou que desde a menarca passou a conviver com a dor. Este ano, as dores chegaram a um nível insustentável. “Peço que as mulheres não romantizem a dor. Não precisamos viver com sofrimento”, ressaltou. Ela foi internada e inicialmente diagnosticada de forma superficial. As dores foram apontadas pela equipe médica como um problema no intestino que precisaria de uma intervenção cirúrgica. O diagnóstico preciso foi realizado em Salvador.
Se a princípio o diagnóstico de endometriose trouxe certo alívio, a sequência dos fatos trouxe muita aflição. Giselle passou por uma cirurgia muito invasiva, teve de retornar novamente para a mesa de cirurgia e passou pela UTI por 03 vezes. “Eu tinha fé, mas não é fácil. A UTI é um ambiente que é solitário, mas ao mesmo tempo há uma mistura de sons que causa aflição. Eu estava preparada para o melhor, mas também para o pior”, ressaltou.
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Giselle enfatizou ainda que tenta retomar às atividades, que envolve mudança de hábitos alimentares, de trabalho, de atividades físicas, de sono. “Preciso cuidar de mim todos os dias”, destacou a odontóloga, que ainda aproveitou o momento para agradecer a Deus e as pessoas. “Minha gratidão a Deus pelo livramento e aos amigos pelas orações, me senti sempre acolhida”, finalizou. (Ubatã Notícias)