UBATÃ NOTÍCIAS :: Bahia

Entrevista EN

UN – Háuma previsão para regularizar a situação do município?
EN – Estamosfazendo um levantamento e o mais importante é o banco de dados. A administraçãopassada retirou a memória e o HD de alguns computadores, e estamos aguardando. Comonão temos ainda o banco de dados, em alguns setores não sabemos se o orçamentofoi estourado. Deve demorar algum tempo, mas resolveremos o problema.
UN – Quallegado o governo Edson Neves pretende deixar?
EN – Podeter certeza de uma coisa, todos os dias eu peço a Deus para que ele me dêinteligência para administrar a cidade. Estou aberto a conversar com todos osgrupos políticos. Eu quero agregar,pois quero fazer uma administração séria, não quero ouvir depois que a minhaadministração foi do grupo A ou B, mas de todo o povo de Ubatã. Quero fazeralianças com todos os grupos políticos de Ubatã. Eu não tenho nenhum projetopessoal. A única coisa que quero me concentrar é na recuperação de Ubatã. Olegado que eu quero deixar é de ter sido bom para os funcionários e para acidade. Quero também comprar e pagar ao comércio de Ubatã. Quero ser o prefeitode toda a população de Ubatã.
UN – Agestão Edson Neves é a melhor que Ubatã experimentou nos últimos anos?
EN – Olha,essa pergunta tem de ser direcionada ao povo. É ele quem vai analisar se anossa administração foi melhor do que as anteriores.
UN – A populaçãoescolheu em audiência pública a reforma completa da Maternidade municipal. Ogoverno Edson Neves enviou a documentação à Comissão Cista do Senado do prazoprevisto?
EN – Encaminhou.Foi uma grande preocupação. Houve uma dificuldade na entrega de documentos. Todomundo sabe que o prazo era até o dia 10, e o Secretário de Saúde, RômuloOliveira e a presidente da Câmara, Cássia Mascarenhas, conseguiram enviar.
UN – Prefeito,o senhor disse na entrevista que assinou a prorrogação da construção dosbanheiros químicos. O município nãoconseguiu trazer o INSS para o município. Já há algo nessa direção?
EN – Nãoquero criticar a administração passada sobre os banheiros, mas era apenas paraprorrogar e eles, num ato de irresponsabilidade, não assinaram o termo deprorrogação. Quando eu soube que o prazo iria expirar, fui imediatamente aSalvador e assinei a prorrogação. Em relação ao INSS, foi outrairresponsabilidade. O terreno foi doado e dependia apenas da documentação. Eu voulutar pelo INSS de Ubatã, lutarei junto a Wagner e a Otto.
UN – O grupoAgilson Muniz responsabiliza o prefeito Edson Neves por ter perdido o convêniopara a reforma do Estádio Municipal. A informação procede?
EN – Absolutamenteerrada. A palavra para mim é muitoimportante e é por isso que eu sobrevivo na política. O ex-prefeito é da base do governo e não conseguiu viabilizar oconvênio. Eu fiquei nesse vai e vem. A culpa é dele que não resolveu oconvênio.

Decisão do TRE-BA

DECISÃO

Cuida-se de mandado de segurança, com pedido de concessão de liminar, inaudita altera pars, impetrado por AGILSON SANTOS MUNIZ e EXPEDITO RIGAUD, respectivamente, prefeito e vice-prefeito do município de Ubatã/BA, contra ato do Juiz Eleitoral da 134ª Zona, que determinou o cumprimento do acórdão lavrado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em razão do julgamento do Agravo de Instrumento n.º 412726/BA.
Os Impetrantes, tendo tido contra si julgado procedente o RCED n.º 723, manejado pelos candidatos segundo colocados nas eleições de 2008, Edson Neves e José Roberto Pazzi, interpuseram Recursos Especiais, que foram inadmitidos pela Presidência deste Regional. Contra essa decisão, agitaram, então, os Agravos de Instrumento n.ºs 412726/BA e 412034/BA, aos quais a Ministra Carmem Lucia, Relatora, negou seguimento. Não satisfeitos, interpuseram, ainda, Agravos Regimentais, ambos julgados desprovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Noticiam os Impetrantes que o TSE notificou este Regional, informando acerca do julgamento dos aludidos Agravos Regimentais, e determinou que fossem adotadas as providências pertinentes, em razão do que procedeu a Secretaria Judiciária deste Regional à imediata transmissão da mensagem originária daquela Corte Superior, ao Juízo da 134ª Zona.

O Magistrado zonal, ora apontado como coator, determinou, então, o cumprimento do acórdão, mediante notificação à Câmara de Vereadores de Ubatã que, por sua vez, empossou, em 18/11/2011, Edson Neves e José Roberto Pazzi nos cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente, daquela municipalidade.

Os Impetrantes argumentam que o despacho do Juiz da 134ª Zona Eleitoral revelaria ordem teratológica, a ensejar o ajuizamento do presente writ, seja porque não teria havido a publicação do acórdão proferido nos autos do AI n.º 412034/BA, seja porque haveria, ainda, a possibilidade de interposição de embargos de declaração, e, ainda, por ser o Magistrado a quo suspeito em relação aos processos eleitorais em que figuram como partes.

Ponderam que, ante a improrrogabilidade dos mandatos eleitorais, estariam diante de um risco iminente, de impossível reparação, já que cada dia perdido revela-se insubstituível. Aduzem que, em tendo sido empossados os segundos colocados, no dia 18/11/2011, irão iniciar a composição de rápida mudança no comando municipal, que poderá se revelar contraproducente e desnecessariamente onerosa aos cofres públicos.
Por fim, pugnam pela concessão de liminar, para sustar a ordem proferida pelo Juiz da 134ª Zona Eleitoral, de dar posse aos segundo colocados no pleito de 2008 no município de Ubatã/BA, até o julgamento dos Embargos de Declaração, já opostos pelo primeiro Impetrante, ou até que determine, expressamente, o eminente Ministro Presidente do TSE, ou, ainda, que seja procedida à reintegração dos Impetrantes aos seus respectivos cargos, no caso de já ter sido executada a decisão impugnada.

No mérito, instam pela concessão da segurança, mediante a confirmação da liminar.
Por meio do expediente n.º 122.866/2011, o segundo colocado nas eleições de 2008, Edson Neves da Silva compareceu, espontaneamente, aos autos, argumentando que o presente mandamus merece ser rechaçado, uma vez que tem por objeto ato do Juiz zonal que, apenas, teria cumprido ordem do TSE. Aponta equívoco na indicação da autoridade coatora, na medida em que essa haveria de dispor de competência para desfazer o ato impugnado, o que caberia ao Presidente do TSE.

Defende a incompetência desta Corte Regional para conhecer e processar a ação, em virtude do que requer seja indeferida a liminar, e decretada a extinção do mandamus, initio litis.

Até aqui relatados. Decido.

Num juízo prelibatório, próprio deste momento processual, não é possível vislumbrar a presença das circunstâncias autorizadoras da concessão da tutela de urgência pleiteada.
Não restou evidenciado, à luz de um exame perfunctório, a existência de mácula no ato impugnado, a ensejar a sua correção por meio do presente writ. Colhe-se do magistério de autorizada doutrina que o objeto do mandado de segurança é a correção de ato ou omissão de autoridade, desde que ilegal e ofensivo de direito individual ou coletivo, líquido e certo, do impetrante.

Com efeito, o ato que determinou a notificação da Câmara de Vereadores do município de Ubatã/BA, tão somente, decorreu de decisão exarada em 16/11/2011, pelo Ministro Ricardo Lewandowski, nos autos do AI n.º 4127-26/BA, no sentido de que, em tendo sido o acórdão do TSE, que confirmou a decisão regional e cassou o diploma dos ora Impetrantes, publicado no dia 11/11/2011, inexistiria óbice à execução do julgado, consoante se depreende do trecho adiante transcrito (fl. 32):
Assim, tendo em conta o teor do artigo 216 do Código Eleitoral, não constato, pois, no caso concreto, nenhum óbice à execução do acórdão prolatado pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral.

Por essas razões, inexiste óbice à execução do julgado. Nesse sentido: Pet 509-39/PI, Pet 4095-21/AM, Pet 451-36/PR, Pet 4121-19/BA, Pet 4220-86/PI e Pet 4297-95/MA, todos de minha relatoria.

Isso posto, determino a comunicação do julgado prolatado por esta Corte nos autos do AI 4127-26/BA, ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia para as providências pertinentes.
Encaminhe-se cópia do citado acórdão.

Publique-se.
Brasília, 16 de novembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI

Presidente

Tem-se, destarte, que teratológico seria o não cumprimento da aludida decisão, emanada de instância superior, sobre a qual não teve a autoridade ora apontada como coatora, qualquer influência decisória.

Com mais forte razão, os argumentos trazidos pelos ora Impetrantes foram objeto do decisum do eminente Presidente daquela Corte Superior, que consignou que a jurisprudência do TSE permite a execução do julgado com a publicação do respectivo acórdão, porquanto os recursos eleitorais não são dotados de efeito suspensivo (fl. 31).

Noutro vértice, é de se assinalar que, já tendo sido empossados os candidatos segundo colocados nas Eleições de 2008, desde o dia 18/11/2011, não se afigura razoável impor, uma vez mais, ao Município em questão, o ônus da alternância de poder, que já restou concretizada.

Nessa toada, impõe-se o INDEFERIMENTO da liminar vindicada.

Considerando que Edson Neves da Silva já compareceu, espontaneamente aos autos, apresentando sua defesa, cite-se José Roberto Pazzi, na qualidade de litisconsorte passivo necessário, para, querendo, apresentar manifestação, no prazo de lei.

Proceda, ainda, a Secretaria à intimação da Advocacia Geral da União, nos termos do artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016/2009.

Publique-se.
Salvador/BA, em 24 de novembro de 2011.

Dr. Wanderley Gomes

Juiz Relator

Aniversariantes

Tâmara Felix

Dany Muniz

Vereadores não podem ter aumento de salário, diz TCM

O Tribunal de Contas dos Municípios alerta os gestores, de acordo com a instrução 01/04, que os subsídios dos vereadores só podem ser fixados no último ano do mandato, para toda a legislatura seguinte, independente do reajuste que os deputados estaduais possam vir a ter em meio a esse período. Só poderá haver revisão das perdas inflacionárias, as quais deverão ser repostas a todos os funcionários do município.


Entrevista de Gilmar

UN – Nos últimos dias você assinou com o São Caetano. Com essa assinatura de contrato você espera ter maior visibilidade e chegar a um grande clube do Brasil?

Gilmar – Eu ainda não assinei o contrato, mas já está tudo certo. Já conversamos diretamente com o presidente e o meu procurador já resolveu valor e tempo de contrato e data da viagem para São Paulo. A gente costuma dizer que só está tudo certo depois que assina, mas já está tudo certo. O São Caetano é uma das maiores força de São Paulo e isso vai me dá visibilidade e me aproximar de um grande clube.

UN – Qual é o clube de coração do Gilmar?

Gilmar – As pessoas me perguntam muito sobre isso, mas o meu time do coração é “Gilmar Futebol Clube”. Rsrsrs…

UN – Uma das coisas que você pode proporcionar por meio do futebol foi uma vida mais confortável para sua família, inclusive esta bela casa. Qual a emoção de poder proporcionar tudo isso para os seus familiares?

Gilmar – Eu sempre trabalhei pensando em dar uma vida melhor para os meus familiares. Minha infância foi muito difícil, uma casa muito pequena. Muita gente conhece o Gilmar hoje, mas o Gilmar de uns anos atrás passou por muitas dificuldades. Chegou a faltar alimento na minha casa e sequer tinha banheiro para fazermos as nossas necessidades. Quando olho hoje e vejo que o futebol me proporcionou tanta coisa, é uma emoção muito grande.

UN – Gilmar, você saiu do Brasil em meados de 2009 em bastante evidência, inclusive na artilharia do Campeonato Brasileiro e foi para o time de pequena expressão na Europa. Foi uma decisão errada ter deixado o Náutico naquele momento?

Gilmar – De jeito nenhum. Hoje temos de abraçar as oportunidades. Em 2009, quando eu estava no Náutico, sai como artilheiro do Brasil no ano. Consegui está na briga pela artilharia do Campeonato Brasileiro, tive outras propostas de outros países, como Holanda, Japão e Coréia. No entanto, naquele momento pensei muito na minha filha, na minha família, pois não sabia se iria aparecer outra oportunidade. Foi ótima, financeiramente também. Construir muitas coisas indo para a França, é lógico que profissionalmente não foi bom.

UN – Gilmar, você está organizando um jogo amanhã em Barra do Rocha. Quais jogadores estarão presentes e qual o objetivo dessa partida festiva?

Gilmar – Sempre lutei para fazer este evento, consegui realizar o primeiro em 2008 na Fazenda de Zé de Aldo. O objetivo desse jogo é ajudar as pessoas carentes. Aproveito a oportunidade para sempre olhar o Ubatã Notícias e possa ajudar a quem precisa. Alguns jogadores desistiram por causa de outros compromissos, mas o jogo vai contar com Alan Bahia, Paulo Almeida, Marcone, Neto Berola, Pierre, Everaldo, Jeferson que joga na Ucrânia, Ricardo do Moscou da Rússia. São vários jogadores e agradeço a todos por participarem do evento. As pessoas que forem ao evento vão sair de lá contente, pois é uma coisa nobre.

UN – Que mensagem você deixaria para os ubatenses neste Natal?

Gilmar – Quero profetizar um próspero ano novo, um feliz natal para todos os ubatenses. Vamos pedir a Deus para que Ele prepare um ano de 2012 diferente para Ubatã, que as pessoas se conscientizem ainda existe o amor, que temos de fazer brotar esta flor em nossos corações. O ano de 2012 será um ano diferente, um ano cheio de amor, saúde, paz e que seja de geração de empregos para a população. E para mim seja diferente também, cheio de gols e títulos. Obrigado a todos.

Continuação Paulo Cabral

Mas agora esta agonia é muito mais breve. E se alguns saem ganhando e outros perdendo, quem perde mesmo é nossa cidade. É o seu povo. Uma vez que não dá tempo para que os prefeitos arrumem as suas vidas. Vale dizer que os gastos com advogados (profissionais de alto nível cobram muito caro acompanhando processos em tribunais em Salvador e em Brasília), viagens, audiências em tribunais etc são grandes. E como os prefeitos ganham pouco no exercício do cargo, para pagar as dívidas contraídas leva um tempo. Assim, quando estão com a casa quase arrumada, começa outro sufoco, pois, vem uma nova decisão que tira o cidadão do cargo e coloca o anterior novamente no poder. E começa tudo de novo. A revolta da população é flagrante, principalmente para quem tem como partido a melhoria de nossa terra e não um ou outro político.

O que a gente esperava é que o reempossado voltasse “sem os erros do passado”. Mas não é o que se vê. Apesar de nossa esperança e das promessas de mudança no comportamento e, sejamos francos, do preparo para uma nova reeleição durante o mandato que falta terminar, não se vislumbra qualquer mudança para melhor dos gestores municipais em suas renovadas administrações e, parece, que voltam piores. Afastando qualquer esperança de que nossa cidade melhore.
Falou-se em intervenção, em renúncia dos candidatos que estão postos em prol de um candidato único que encarnasse os princípios da ética e da democracia, mas a gente sabe que isto é bobagem. Além de utopia que na prática não resulta em nada.
Desta forma, embora com tristeza, temos que admitir que não temos muita esperança que alguma coisa venha a melhorar em nossa terra. Nem agora nem nas próximas eleições. Parece que só nos resta rezar. Rezar sempre adianta para aqueles que crêem que Deus ainda se mete com estas coisas. Mas é bom rezar para ver se Deus se lembra que Ubatã existe. Pois, em determinados momentos parece que fomos esquecidos por Deus.

Ubatã, 22 de novembro de 2011.


Paulo Cabral Tavares

Continuação PC

Desculpem os senhores Prefeitos e Vereadores, mas vocês também falharam. E como falharam! Principalmente ao frustrar as nossas esperanças de ver nossa cidade com um bom governo, onde o dinheiro (e quanto dinheiro!!!) que nos chega devesse ser corretamente aplicado. Frustração de sentir que poderíamos ter um atendimento à saúde melhor. Uma educação melhor e uma segurança melhor. Enfim ser uma cidade melhor.

Ao invés disso, só se vêem denúncias de corrupção. E não se percebe a aplicação da dinheirama que chega a cada mês, em obras, em melhorias no atendimento à saúde da população, em melhorias na educação e nada em segurança.

Nossos dirigentes deveriam pedir o seu boné e sair de cena.Todos eles, ou quase todos, pois, sempre existe a exceção à regra. Reconhecer publicamente a sua falha e fazer um mea culpa. Bater no peito e dizer reconheço a minha culpa, a minha máxima culpa e por isso estou indo embora. Estou caindo fora. Mas a gente sabe como é difícil, como se diz popularmente, largar o osso. E principalmente quem se acostumou a viver da política. Vida mansa sem obrigação de trabalho duro, sem horário, trabalho diário, permanente, como a maioria da população faz para sobreviver.

Todos queremos prosperar, ter uma casa com os benefícios do nosso progresso, com geladeira, TV, computador, aparelho de som e o que mais a modernidade nos proporciona. E um carrinho do ano também, que ninguém é de ferro. É uma legítima aspiração de cada um. Desde que não seja a custo do dinheiro público.

Mas um movimento saudável para mudar as coisas, só pode partir de nós. Ninguém espere que parta daqueles que estão se beneficiando coma situação. Deveria, mas é impossível. Nós que estamos na planície é que temos de dar a largada. Nós que exercemos os nossos trabalhos diariamente. Com as dificuldades de cada dia. Que queremos que a cidade melhore não para termos lucro nisso, mas para que nosso povo seja melhor tratado e respeitado. Que o dinheiro que vem para a nossa cidade, vá para o benefício do povo e não para a conta de alguns. Assim, é preciso que os segmentos organizados de nossa terra, a imprensa, comecem um trabalho de conscientização,para que nosso povo possa mudar o quadro que aí está. Para que a gente possa mandar para casa os velhos e conhecidos beneficiários da corrupção e viver numa cidade melhor, mais respeitada e com mais dignidade.

Repitamos o slogan de Barack Obama, YES, WE CA, ou seja, SIM, NÓS PODEMOS. Se começarmos a acreditar que podemos virar o jogo, somente isto, somente esta crença, já será um primeiro passo para a vitória. É hora de você que está adormecido, despertar. Você que perdeu a crença em dias melhores, volte a acreditar. Que aqueles guerreiros e guerreiras que se encontram desesperançados voltem a ter novamente a esperança que liberta e redime. E, um dia, possamos dizer como o presidente dos EEUU, sim, nós podemos. Nós viramos o jogo. Nós livramos nossa terra dos maus elementos que a denigrem e que tanto prejudicam o nosso povo.

Ubatã, 14 de novembro

PauloCabral Tavares

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Entrevista com Edson Neves

UN – O serviço de lixo chegou a ser paralisado esta semana. A dívida é da gestão Agilson Muniz?

EN – Absolutamente. Um dos diretores da empresa me procurou e afirmou que a gestão Agilson ficou três meses sem pagar, inclusive eu questionei a ele porque a empresa não havia parado antes. Eu paguei um mês à empresa esta semana, inclusive com os recursos do mês de dezembro.

UN – Servidores de diversas categorias prometem ingressar com uma ação na justiça caso a Prefeitura não pague o 13º até o dia 20 de dezembro. Todos os servidores receberão o benefício e já há uma previsão para o pagamento?

EN – Posso adiantar que todos os servidores irão receber o 13º. Agora, entrar na justiça é um direito de cada um. O que eu posso garantir é que todos receberão, mesmo porque eu quero deixar essa marca no meu governo que fui um dos prefeitos que conseguiu pagar o 13º. Estamos fazendo o levantamento financeiro, até o dia 20 é praticamente depois de amanhã. Nós encontramos a Prefeitura sem a memória e o HD dos computadores, inclusive o rapaz responsável pela folha foi da administração passada e continua conosco, ele pode confirmar isso, foi por essa razão que houve o atraso no pagamento. Nós estamos fazendo todo o levantamento, já estou conversando com o financeiro e vamos pagar os servidores.

UN – Em seu entendimento, há alguma motivação política por trás dos manifestos que ocorreram na frente da Prefeitura e também na BR-330?

EN – É um julgamento que eu prefiro não emitir opinião. Os comentários que a gente sabe, que as pessoas que foram os cabeças desse movimento são pessoas que têm envolvimento em política aqui em Ubatã. Oque acho é o seguinte, é que essa manifestação não foi contra Edson Neves, mas contra o ex-prefeito Agilson Muniz, pois eu tomei posse no dia 18 de novembro à noite, mas só comecei a administrar no dia 21. Se você somar do dia 21 para o dia 30 são nove dias, e do dia 01 até agora dá em torno de 20 dias que eu estou na Prefeitura. Então, essas dívidas são de vários meses que estão atrasados, não é da minha administração. Eu tenho certeza que foi apenas uma manifestação tardia, mas que essa administração foi dirigida exclusivamente ao ex-prefeito Agilson Muniz, que não pagou os servidores. Eu só solidários aos funcionários que têm direito de receber os seus salários. Vou pagar a todos.

UN – Qual é a real situação financeira do município?

EN – Caótica. Agilson Muniz ficou devendo 3 meses à empresa que faz a coleta de lixo, coleta esta que é fundamental para manter a organização da cidade. Na primeira parte do meu governo paguei a empresa em dia e o serviço foi realizado todos os dias. Quando você observa o hospital, vários médicos sem receber os salários, mas já assumir o compromisso de pagar a todos. Os recursos que são importantes para que o município funcione são insuficientes neste momento. Então eu peço que Deus me ilumine, e que o primeiro passo nosso é tentar melhorar a situação financeira do município.

UN – Alguns oposicionista estão criticando a realização da festa de amanhã (17). A crítica procede e como será a segurança do evento?

EN – Olha, oposição todo mundo teve, inclusive Jesus Cristo. Graças a Deus a oposição que eu tenho é em menor grau, pois mesmo aquelas pessoas que faziam oposição histórica estão vendo a minha luta por Ubatã, pois eu estou fazendo um governo para o bem de Ubatã, para esse povo de Ubatã que aprendi a gostar e há 30 anos estou aqui. Então, quem tem de decidir se quer ou não a festa é o povo. No ano que vem vai haver eleição, então o povo vai analisar quem é que quer o melhor para Ubatã. Essa festa que vai ser realizada amanhã, o município não gastará um centavo, até as gambiarras não são do município, nem a escada, pois estou providenciando de terceiros. Quanto à segurança, isso é fundamental. Tomamos todas as providências. O Coronel Jorge, lá de Ubaitaba, o Tenente Ramos e o delegado Figueiredo e fui Salvador para ter contato com o Secretário de Segurança, está vindo para Ubatã o pessoal da inteligência. Deve estar chegando hoje a cidade. Todas as festas nossa têm segurança e vamos fazer um grande evento.

Fotos Senar














Lei


Jiu-Jistsu














Fotos do acidente com Alfredo

Foto: Ubaitaba Urgente
Foto: Ubaitaba Urgente
Foto: Ubaitaba Urgente
Foto: Ubaitaba Urgente

Texto de Androsil

É impossível apagar de minha memória os fatos e acontecimentos que precederam a minha demissão do Serviço Público do Estado. Após vinte e um anos de serviços prestados como Avaliador Judicial em nossa Comarca, onde ficou comprovada a minha total inocência, envolvendo injunções de ordem política na época orquestrada pelos detentores do Poder Político que chegaram a mandar em tudo em nosso Estado, em mais de duas décadas, fazendo das demais instituições reféns do autoritarismo, inclusive o nosso Poder Judiciário.

Depois veio a minha cassação pela Câmara Municipal, que dispensa comentário e infelizmente de lá para cá a Câmara de Vereadores se transformou como se fosse uma Bolsa de Valores, na expectativa pela valorização na cotação de ações, no Pregão dos Pareceres do TCM/BA ou no envio de denúncias e, recentemente, na troca de partidos, em que alguns vereadores, inescrupulosos, continuam obtendo vantagens. Como sempre não irei citar nada quando tentaram me matar, nem mesmo a inércia Poder Judiciário, que contribuiu para que o processo prescrevesse, não constituindo novidade.

Graças a Deus continuo vivo, sem nutrir ódio ou ressentimentos. E você o que faria na época? De lá para cá você acha que mudou alguma coisa? Só desejaria que naquela época o representante do Ministério Público fosse a Promotora Daniele Cordeiro. Só isso. Só você poderá mudar tudo isso com o seu voto, eleitor. O que vem se passando aí se deve a Câmara de Vereadores, com exceção de poucos dos seus membros. Ubatã não suporta tanta impunidade, prevalecendo a Lei de Gerson. Até quando? Qual o legado que está sendo deixado as novas e futuras gerações?

Androsil Rocha e Silva

Moto





Carta Aberta

Nós, empregados, e mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Ubatã.

Nós,que até agora compactuamos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa da cidade.Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os poderes (legislativo, executivo e judiciário) responsáveis pela nossa atual situação de incerteza atuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a)Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições econômicas e sociais da cidade.Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b)Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c)Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar a cidade ao sucesso econômico.

Somos os mais prejudicados por todo esse descaso e por toda essa irresponsável dançadas cadeiras. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pelaf rustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos eas ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a nossa cidade.

Protestamos contra toda essa situação de descaso em que se encontra a nossa cidade. Contra os vereadores por sua omissão e às vezes até cumplicidade em toda a situação; E por fim contra o prefeito que tendo “garantido” o direito de estar a frente do executivo, tem colaborado mais para o estabelecimento do caos do que para a dissolução do mesmo. Estamos,e queremos estar à espera que os problemas se resolvam, protestamos por uma solução e queremos ser parte dela. Chega!!! Onde está o Ministério Público e suas ações efetivas? Será que V. Ex.ª não sabe que o salário e o 13º em dia é direito de todos e assegurado pela Constituição? Senhor Prefeito Dr. Edson Neves da Silva queremos uma solução urgente, precisamos do nosso salário e 13º, e é pra já, pois V. Ex.ªnão está nos dando nada, é um direito nosso, pois, trabalhamos arduamente e somos merecedores de cada centavo e a V. Ex.ª cabe apenas administrar o nosso erário, e por sinal não estamos nem um pouco satisfeitos, onde estão os mais de R$ 2.300,000,00 (dois milhões e trezentos mil reais) que V. Ex.ª vem dizendo que ainda não aplicou devido a situação em que encontrou o município, mas, é muito dinheiro e com certeza dá para resolver tudo perfeitamente, e independentemente disso, ao não pagar os nossos salários e o nosso 13º, V. Ex.ª estará apenas piorando a situação, pois, está causando um desgaste desnecessário. Se V. Ex.ª tem interesse em ser eleito em outubro de 2012, resolva nossa situação o mais urgente possível, para que pelo menos possamos pensar em votar em V. Ex.ª ou não, caso o contrário V. Ex.ª não terá nem os votos suficiente para eleger um presidente de associação de bairro, e que fique bem claro isso é uma ameaça de toda a sociedade ubatense que não compactua com os seus atos.

Cidadão ubatense desesperado