O Juiz Carlos Eduardo da Silva Camilo, que assumiu a Comarca de Ubatã há 04 meses, concedeu, nesta terça-feira, 05, entrevista ao Ubatã Notícias. Do seu gabinete, instalado no Fórum Clériston Andrade, o magistrado discorreu sobre diversos assuntos, a exemplo da relação com os advogados, caso Danilo Ribeiro, desafios comuns enfrentados pelo juiz de direito, resposta do Judiciário aos crimes contra mulheres, crianças e adolescentes e muito mais. Questionado sobre a estratégia utilizada para dar maior celeridade processual, haja vista que Ubatã há anos não contava com Juiz Titular, Camilo enfatizou:
“Ao tomarmos posse na Comarca de Ubatã verificamos que o gabinete tinha mais de 4 mil processos com mais de 100 dias parados. A primeira estratégia foi zerar esse número de processos com mais de 100 dias e conseguimos na semana retrasada essa proeza de zerar os processos. A movimentação do juiz teve, agora estamos pendente da movimentação do Cartório”, enfatizou o Juiz, enfatizando que solicitou as prefeituras de Ubatã e Ibirapitanga a cessão de dois servidores de cada prefeitura para agilizar os processos no cartório.
O magistrado também afirmou que tem mantido uma relação próxima com a comunidade. “Esse afastamento é milenar [população e juiz]. O Juiz era de castas superiores, diferente da população em si, mas hoje esse paradigma está sendo quebrado. Hoje eu atendo partes aqui em meu gabinete, eu entro em contato com a população na rua, não tem mais esse negócio de que Juiz é Deus, o meu gabinete está sempre de portas abertas para quem quiser entrar, dentro da educação. Atendo sem problema nenhum”, enfatizou.
O Juiz Carlos Eduardo Camilo também ressaltou que solicitou reforma do Fórum Clériston Andrade; que em casos que não cabe a prisão de agressores de mulheres tem ordenado o uso de tornozeleira eletrônica e que pretende implantar sala de depoimento especial para crianças e mulheres. Confira a entrevista completa do magistrado em vídeo. (Ubatã Notícias)
Ver essa foto no Instagram