Ubatã convive, nos últimos anos, com débitos milionários, a exemplo de pendências junto à Coelba, Embasa e INSS. Aliado a isso, uma série de contratos, funcionários fantasmas e portarias falsas sugam o erário do município e minam a possiblidade de implementar medidas e projetos que possam beneficiar a comunidade.
A título de exemplo, ferindo o princípio constitucional da economicidade, o município chegou a gastar, mensalmente, quase R$ 180 mil reais com a empresa responsável pela coleta de lixo. Outro exemplo são os prédios alugados à Prefeitura, que apadrinhados, têm aluguel muito superior aos valores praticados pelo mercado.
“A gestão pública ubatense gasta as verbas municipais muitas vezes de forma incoerente e irresponsável. Aliado a isso, é preciso acabar com a farra da gratuidade no município, cujas pessoas não pagam IPTU, TIP e outros impostos e taxas que deveriam ser utilizados para melhorar a qualidade de vida de toda a comunidade local”, diz Marcos Senna, Especialista em Gestão Pública.
GASTOS ELEVADOS E, MUITAS VEZES, SUSPEITOS
Em meio a atrasos salariais, falta de médicos no hospital e postos de saúde, ruas esburacas e às escuras, o município gastou, durante o último mandato, mais de 2 milhões em livros paradidáticos, mais de R$ 2,2 milhões em eventos festivos, R$ 200 mil reais para dedetizar as escolas da rede municipal (e ainda com a verba do Fundeb, o que é proibido). Gastos que ferem os princípios da economicidade e da razoabilidade. Cortar gastos é imperativo para viabilizar a próxima gestão.
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Redação Ubatã Notícias