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“O Sabor das Coisas que Ficam” – O novo romance de Rodrigo Dias Souza será lançado em breve pela Editora Nocego

Rodrigo Dias — Crédito: Divulgação

O escritor e diácono Rodrigo Dias Souza prepara o lançamento de seu quinto livro, O Sabor das Coisas que Ficam, primeiro romance em formato de memórias, que promete tocar profundamente o coração dos leitores. Ainda sem data oficial de lançamento, a obra será publicada pela Editora Nocego e já começa a emocionar o público com a leitura de trechos feita por amigos e artistas nas redes sociais — uma das várias ações interativas que marcarão o caminho da publicação.

O Sabor das Coisas que Ficam é uma narrativa marcada pela espiritualidade, pelo afeto e pelas pequenas permanências que resistem ao tempo. O pano de fundo é o luto, mas não como ausência definitiva: o livro é uma travessia por dentro da dor, atravessando paisagens de fé e memória. A história se passa em cidades profundamente simbólicas como Bom Jesus da Lapa (BA), Belém do Pará, Roma e outros lugares da Itália, todos impregnados de religiosidade popular, silêncio e esperança.

Capa do livro de Rodrigo Dias — Crédito: Divulgação

Um dos destaques do livro é sua capa, que traz uma imagem sensível e poderosa do fotógrafo Noilton Pereira de Lacerda — autodidata e radialista, nascido em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, interior da Bahia. Aos 49 anos, Noilton transformou sua paixão por registrar o cotidiano do sertão — iniciada com o celular — em uma verdadeira forma de ação social. Seu olhar poético sobre a vida simples e resiliente do povo sertanejo já foi reconhecido por personalidades como Luciano Huck e o renomado fotógrafo Sebastião Salgado, que o homenagearam por seu trabalho.

— Crédito: Ubatã Notícias/Arq

A escolha da imagem de Noilton para a capa do romance não é apenas estética — ela traduz em imagem o que o livro oferece em palavras: um registro vivo daquilo que permanece, mesmo quando tudo parece desfeito. É um convite à contemplação das sutilezas que salvam, curam e deixam marcas.

Mais do que um livro, O Sabor das Coisas que Ficam é um gesto de resistência afetiva. Uma oração narrada. Um caderno de lembranças em forma de literatura. E uma promessa: algumas dores passam, outras ficam — mas o amor transforma todas em eternidade.


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